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Artigos

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1 de março de 2024

Girls’ girls: A voz histórico-feminina das The Last Dinner Party 

Além do ambiente simultaneamente feminino e gender-nonconforming que estabelecem, também o que nos dizem nas suas músicas nos remete para a experiência conflituosa que é nascer mulher, o que vem depois disso e como podemos desconstruir não só esse conceito, mas também todos os estereótipos e preconceitos a si associados. [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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23 de dezembro de 2022

Nu Genea: os trovadores napolitanos

Enquanto refilava sobre falta de energia, querer dormir, já não ter forças, comecei a ouvir melodias e ritmos intrigantes e segui-os até me encontrar no meio de uma festança mediterrânea. 
A exaustão pareceu fugir e juntando-me à energia contagiante do público, olhei em frente, curiosa sobre quem estava a ouvir e vi “Nu Genea”. E foi com esta apropriada apresentação que passei a conhecer o grupo
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Marta Tavares

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27 de agosto de 2021

Cassandra Jenkins: a introspeção em “Hard-Drive”

Para além da presença fantasmagórica e constante de Berman na lírica da compositora – na balada “New Bikini”, por exemplo, Cassandra Jenkins alude à morte do amigo explicitamente (…) -, Jenkins canta também sobre o que aprendeu ao ouvir os outros: os estranhos com quem se cruzou e os seus amigos, que a ajudaram e que por ela foram ajudados. Extremamente comovente e pessoal, “An Overview on Phenomenal Nature” está recheado de canções íntimas e singulares, meticulosas na sua melodia jazzy e na poesia e soberbas no seu conjunto... [ler mais]

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Catarina Fernandes

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10 de março de 2023

"Since I Left You”: uma obra-prima de colagem

A sonoridade é um pouco atarefada à primeira escuta, há sempre algo de novo a acontecer e sons que não estamos à espera de encontrar juntos sobrepõem-se, para criar novas sensações: gravações de conversas, transmissões de rádio, programas de televisão, porções de música ou o canto de pássaros são apenas alguns exemplos. [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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5 de agosto de 2022

“New Ways”: no embalo de um mar melancólico

O refrão continua a pintar os sentimentos de tristeza e repetibilidade do estado depressivo do sujeito poético, adicionando uma aura trágica à canção com versos como "Find a subtle way out / Not just cross myself out / Not just disappear", onde vemos a luta para evitar um fim precoce, coexistindo simultaneamente com a recusa em abandonar este estado de espírito, simplesmente pela sua familiaridade. [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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17 de fevereiro de 2023

As estradas de Black Country, New Road

Sentirmo-nos parte ínfima e insignificante de algo muito maior é transversal aos tempos, mas também o é a sensação de que, de certa forma, experienciamos estes sentimentos de forma coletiva. Somos, literalmente, formigas vistas de cima; só nos resta aprender a lidar com isso. [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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19 de novembro de 2021

O mundo encantado de Pang

A questão da vulnerabilidade é comum na música, já que, como qualquer outra arte, serve como meio de expressão criativo; no entanto, o trabalho a solo de Caroline Polachek veio confirmar que a sua poesia lírica é marcada pela oscilação e intensidade dos sentimentos e “Pang” como a sua mais sublime confissão até à data. Se Chairlift enchia as medidas, o projeto a solo de Caroline Polachek tornou-se, a meu ver, uma referência essencial na pop alternativa contemporânea, onde podemos ver o talento da jovem norte-americana transbordar, pela sua frescura e hibridez. [ler mais]

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Catarina Fernandes

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9 de junho de 2024

Crónica de alguém que só queria gostar da música de Taylor Swift em paz

"(…) tal como acontece com a maioria dos seus fãs, é-me quase impossível separar a minha experiência pessoal do que tenho a dizer sobre a sua música"... [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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27 de outubro de 2023

Um concerto e uma mui breve conversa – Ariel Brínguez Trío

"A sua música é, à primeira vista ou escuta, uma cacofonia boémia jazzística. Uma enorme experimentação onde floresce a música, a poesia e a intervenção ao que é importante desta vida. É um grito de apelo à música que tem duração de mais de 15 segundos. Intui-se que é um apelo à vida, “ao corpo, à alma e à mente, para que te despertes e conectes ao WiFi universal”." [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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9 de junho de 2023

A dança de Joly Braga Santos com Ligeti

A ligação entre estas duas obras é surpreendente, vivendo-se acima, de tudo, um constante estar dançante [ler mais]

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Sara Maia

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25 de novembro de 2022

WOLF ALICE & BON IVER

O que é certo é que estas duas bandas de indie (...) possuem algo em comum. Não só o seu amor por Portugal e Lisboa, (...) como também o facto de, apesar de não conseguirem esgotar as salas onde atuam, possuírem fãs dedicados que sabem todas as suas letras de cor e que cantam em coro todos os seus temas. [ler mais]

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Jorge Tabuada

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17 de junho de 2022

Gold Soundz – o festival 2022 NOS Primavera Sound

O repórter perfeito precisaria de alguns apetrechos para uma cobertura eficiente do festival. Coisas simples, comezinhas, como a omnipresença, que pode ser substituída por um camião transportador de cerveja ou um caddy que abra caminho por entre os mais dez mil visitantes do festival (...). As dez músicas que se seguem reflectem os gostos e as oportunidades de um membro deste site e o percurso que ele seguiu... [ler mais]

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Francisco Fernandes

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14 de janeiro de 2022

Jorge Palma e as suas 70 voltas ao Sol

Entre as músicas, Palma explicou a origem de várias canções, fazendo referências a memórias, contando histórias antigas. Desculpou-se da sua tosse, riu e fez rir o público, falou de uma ex-namorada francesa, de cartas trocadas com Herberto Hélder, de conversas com Carlos do Carmo.  “A vida real não se afasta muito do que mostro no palco”, diz-nos o músico e talvez por isso nos pareça tão genuíno e próximo. [ler mais]

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Sara Cal

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29 de outubro de 2021

Conjunto Júlio juntam o Psicadélico ao Rock na Malaposta

Fui, no entanto, completamente arrebatada pela incrível presença de palco de todos os elementos, da relação orgânica entre eles e de uma sonoridade que é difícil de caracterizar para além de “preciso de ouvir mais disto.” [ler mais]

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Patrícia Moreira

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10 de maio de 2024

Quis saber quem sou

"Há poucas coisas que se possam passar para palavras quando entramos numa experiência tão sinergética entre intérpretes e público. Há poucas palavras que consigam descrever este ambiente de solidariedade criado entre 13 jovens atores e a plateia. Mas foi assim que me senti ao sair do espetáculo “Quis Saber Quem Sou”, de Pedro Penim, no passado dia 28 de abril"... [ler mais]

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Sara Maia

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13 de outubro de 2023

Os Ujos

"Os temas de um são retomados por outro e vice-versa. A música não é de ninguém e é dos dois, em simultâneo. E, no fundo, foi isso que mais me impressionou: muitos dos artistas que cantam em conjunto apresentam duas vozes que, unidas, têm as suas particularidades. Porém, neste concerto, as vozes de Miguel Araújo e de António Zambujo tornam-se uma verdadeira fusão, que dá origem a um nome: os “Ujos”." [ler mais]

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Sara Maia

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3 de fevereiro de 2023

Blown off course

E poderíamos dizer que a peça se resume a isto mesmo: à comunicação. À comunicação pacífica, paciente e curiosa entre culturas. É ela que nos liga a todos como seres humanos, e é através dela que poderemos construir o mundo como um lugar com menos barreiras e mais ligações entre todos. [ler mais]

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Sara Maia

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18 de novembro de 2022

Black Bass 2022

O Black Bass pode, à primeira vista, parecer só mais um festival pequeno português, que não traz grandes novidades. Mas foram dois dias inesquecíveis, que me fizeram pensar “ainda bem que não estou a passar só mais um fim de semana em Lisboa"... [ler mais]

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Afonso Mateus

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20 de maio de 2022

Habemus Papam em Barcelona: apontamentos sobre um “ritual de iniciação”

Enquanto performers, é no contexto do espetáculo ao vivo que os Ghost reluzem e demonstram toda a sua teatralidade, ao conciliar composições arrojadas com produções visuais que primam pela exuberância cenográfica, efeitos especiais impactantes e figurinos espalhafatosos. [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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7 de janeiro de 2022

“A Dança da Morte”, por Liszt

No passado dia 28 de novembro, assisti no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian a um concerto temático das bruxas, que continha “Totentanz” - a dança da morte -, de Franz Liszt. E a música prendeu-me de um modo inexplicável, como se a morte me tivesse convidado a dançar, ficando sentada no meu lugar, mas dançando na mente. [ler mais]

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Sara Maia

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3 de setembro de 2021

Há morcegos na Capitol?

A 27 de outubro de 2016, o topo do icónico edifício que alberga a Capitol Records, em Hollywood, Los Angeles (...) iluminou-se, tanto visual como sonoramente, com as cores, símbolos e canções dos Avenged Sevenfold... [ler mais]

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Guilherme Santos

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3 de novembro de 2023

Quando as coisas fazem sentido

"O vocalista dos Plantada notou na nossa euforia e aprovou a postura, anunciando, outra vez ao público: “pessoal, relembro que esta é uma jam aberta”, e notando no meu amigo, os músicos começaram a convidá-lo a improvisar.
Para nossa surpresa, ele aceitou, dirigiu-se ao microfone e iniciou-se a melhor jam da noite, e, sendo eu suspeita nesta opinião, mas, garanto-vos: foi." [ler mais]

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Marta Tavares

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8 de setembro de 2023

Deus, nosso Senhor no Céu, Wilco em Paredes de Coura

"(...)podia ter sido o concerto perfeito. Não o foi porque foi curto e o alinhamento não foi o melhor, considerando o material de excelência que a banda tem. Mas foi o que foi. O queixume é apenas técnico. Foi ridiculamente bonito, na mesma. Imagine-se se não tivesse nada a apontar…" [ler mais]

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Catarina Fernandes

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2 de dezembro de 2022

Duas amigas entram num concerto da Rosalía…

Nas duas horas seguintes, fomos de boleia com a motoqueira, no lugar do pendura, pelo seu vasto leque de reinvenções: “yo soy muy mía / yo me transformo”, canta na música inaugural. (...) Ouvi-la ao vivo foi tão delirante como ouvir qualquer outro tema de Motomami com um registo onde o jazz, o reggaeton, a pop, o hyperpop e o trap se misturam e se cumprimentam uns aos outros como se fossem amigos. [ler mais]

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Catarina Fernandes e Maria Beatriz Rodrigues

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23 de setembro de 2022

2chorizos e o Regresso a Tempos da Adolescência

Talvez devêssemos deixar cair alguns preconceitos. Deixar de ter tudo num pedestal para podermos aproveitar a música, simplesmente. Divertir-nos. Permita-se-me dizer que eu o fiz: gritei, saltei. Estes moços trouxeram o violoncelo de volta às massas. Como tudo, isso tem consequências, mas para quem é a música se não para o povo? [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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15 de abril de 2022

Mordo Mia: desejosos da prole de Zeus

Acompanhada de um caderno de notas, sentei-me no chão para poder anotar o que quisesse sobre o concerto e a energia hospitaleira convidou-me a fazê-lo. 
Rodeados de amigos e apoiantes, os Mordo Mia iniciam a sua atuação em tom de boa disposição e brincadeira. Começamos esta viagem mirabolante com “Buquês”, que me era desconhecida até então, mas decididamente não o ficou..
[ler mais]

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Marta Tavares

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26 de novembro de 2021

Tomatito: a herança cigana na ponta dos dedos

O concerto, inserido na programação conjunta do Voll-Damm Barcelona Jazz Festival 2021 e do De Cajón! Festival Flamenco de Barcelona, trouxe como mote “Viviré”, título do álbum de 1984 que Tomatito gravou com Camarón e Paco. Estávamos assim perante um espetáculo onde, mais do que celebrar a sua carreira, Tomatito pretendia  recordar e homenagear os seus mentores. [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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2 de julho de 2021

Quase Nicolau na Malaposta… Alvorada do regresso da música ao vivo em Portugal?

E, assim, uma sala animada e bem-disposta, porém levemente emocionada, se despediu dos Quase Nicolau, um “até à próxima” que se espera breve e com a qualidade e criatividade musicais a que a banda nos tem vindo a habituar ao longo dos seus três anos de existência... [ler mais]

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Guilherme Santos

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17 de maio de 2024

PRIMEIROS PASSOS DE PROGRAMAÇÃO DE UM ESTUDANTE

A questão não foi “porquê eu?”, foi “porque não eu?” – sabia que queria ajudar e tinha os recursos necessários para contribuir para uma programação musical interessante e acima de tudo pertinente.[ler mais]

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Afonso Mateus

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8 de dezembro de 2023

Conversa unilateral sobre algoritmos, sistemas de recomendações musicais e vícios digitais

Há que lutar por encontrar o equilíbrio e não esquecer que, além deste mundo fácil e acessível, encontram-se muitos artistas ainda por descobrir e que merecem ser também escutados. A responsabilidade de resistir a um mundo musical completamente uniforme e homogéneo recai também sobre nós, ouvintes e usuários, consumidores não passivos[ler mais]

mariana

Mariana Rodrigues

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1 de setembro de 2023

Covers e arranjos… uma reflexão

Não é raro, na história da música popular (...), vermos artistas a fazer covers de músicas de outros artistas. Não é também raro vermos esses mesmos covers ou arranjos ficarem mais populares ou assumirem uma maior significância histórico-cultural do que a obra original, para além de, consoante todo o contexto sociocultural que os envolve, poderem assumir um significado completamente diferente do originalmente pretendido. [ler mais]

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Guilherme Santos

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23 de junho de 2023

Pertencer, através da Música

A música parece ser daquelas componentes da nossa existência que jamais compreenderemos completamente. Estendendo o seu carácter inefável, contudo e apesar disso, apanha qualquer pessoa no seu abraço, de uma maneira ou de outra. Faz parte do seu charme. [ler mais]

mariana

Mariana Rodrigues

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14 de abril de 2023

#Queromaismúsicaportuguesa

Se vamos a um concerto de uma banda independente de música portuguesa numa pequena sala de espetáculos e o bilhete custa 10€ (um preço que ao início pode parecer caro), muito provavelmente metade desse valor vai para a sala e só os restantes 5€ são distribuídos por toda a equipa de músicos, técnicos de som e luz, etc.  Se um espetáculo tiver 100 pessoas, um músico no final do espetáculo recebe 10€. E é com esses 10€ que o músico sobrevive. [ler mais]

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Jorge Tabuada

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20 de janeiro de 2023

To Mosh Or Not To Mosh: Uma análise performativa e histórica de uma dança marginalizada

Violento, selvagem e até mesmo anárquico são algumas das palavras habitualmente utilizadas, por “forasteiros subculturais”, para descrever a dança conhecida como moshing – uma prática que por preconceito ou outra razão qualquer é ainda marginalizada por todos aqueles que não se reveem como membros das subculturas onde esta dança se encontra profundamente enraizada, como é o caso do punk, hardcore e heavy metal[ler mais]

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Rodrigo Baptista

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22 de julho de 2022

Álbuns para o teu verão saber a batida limão ao invés de sumo de alcatrão

(...) alguns belos álbuns para te acompanhar nesse verão e então poderes lembrar que a vida ainda tem a sua piada debaixo de 38ºC sem vento e sem sombra... [ler mais]

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Dionys Campos

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28 de janeiro de 2022

A música e/ou a inevitável passagem do tempo e MARO

É de sublinhar que tampouco se recomenda a escuta destas canções a quem prefere evitar sentir em demasia... [ler mais]

mariana

Mariana Rodrigues

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1 de outubro de 2021

Música Clássica, Rock, Funk e Pimba entram num bar

Este verão senti que traí a música "clássica". [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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3 de maio de 2024

Música e Solidão – a construção do ego
e poemas inéditos de Ricardo J. P. Reis

E porque tanto a Música como a Solidão são únicas sem jamais o serem, comparto aqui – de forma inédita, muito rogada mas finalmente aceite –, a voz de um grande poeta à espera de ser ouvida: Ricardo J. P. Reis.[ler mais]

mariana

Mariana Rodrigues

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10 de novembro de 2023

Artigo conjunto - 5 escolhas de 2023

Em nome do Ruído-Mudo,

Vimos por este meio apresentar cinco dos melhores discos lançados em 2023, de acordo com as opiniões dos respetivos membros. Cinco pessoas e cinco discos, número quase redondo revelador dos nossos interesses musicais e da vontade coletiva de espalhar a boa música que se fez este ano, dentro e fora dos confins portugueses.
Agradecemos desde já e ficamos à espera das vossas recomendações (e potenciais objeções)[ler mais]

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Ruído-Mudo

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25 de agosto de 2023

Os Icónicos Rock ‘n’ Roll Billboards da Sunset Strip

Com a chegada dos anos 60, e a explosão da música rock, uma nova forma de publicidade musical, com um forte impacto visual, começou a despontar num trecho da Sunset Boulevard, uma das principais artérias da cidade. Falo dos Rock ‘n’ Roll Billboards da Sunset Strip, grandes cartazes pintados à mão que eram exibidos com o intuito de promover os novos lançamentos discográficos e os concertos que decorriam na cidade de Los Angeles. (…) Pode-se assim dizer que durante os anos 60 e 70 Los Angeles era uma autêntica galeria de arte ao ar livre e um deleite para qualquer fã de pintura e música.[ler mais]

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Rodrigo Oom Baptista

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19 de maio de 2023

Eurovisão 2023

Confesso que desde a primeira vez que ouvi "Tattoo", sabia que esta era uma canção super bem construída, com uma fórmula perfeita para um grande resultado na Eurovisão, uma vez que não lhe consegui apontar nenhum defeito [ler mais]

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Jorge Tabuada

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24 de março de 2023

Estórias para serem ouvidas numa Casa de Fados

A fadista dizia-nos para ficarmos, que esperássemos, porque o fado ia acontecer nessa noite. (...) aconselhou-nos a ir lá para cima. Ao subir as escadas com os copos e o jarro de vinho na mão, deparámo-nos com imensa gente naquela sala pequena, que mesmo assim tinha espaço no meio. [ler mais]

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Miguel Alves

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13 de janeiro de 2023

O RUÍDO QUE ESPERAMOS DE 2023

(...) agora que já entrámos em 2023, está na altura de nos começarmos a preparar para ouvir a música nova que aí vêm. [...] Estes são alguns dos nossos lançamentos mais antecipados para 2023. [ler mais]

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Afonso Mateus e Francisco Fernandes

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22 de abril de 2022

Música, Censura e Revolução

(…) muitas destas canções [de intervenção], elaboradas num clima de controlo e repressão, contendo frases codificadas e palavras subtis, denunciavam a falta de liberdade e a pobreza, criticavam a guerra e a exploração, mobilizavam quem desejava mudança. Estas foram as canções que prepararam a Revolução. [ler mais]

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Sara Cal

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31 de dezembro de 2021

Brevíssimo recap musical: Disco 2021

"Há quem guarde o melhor para o fim, mas poupo o suspense e destaco já o que para mim foi o melhor álbum do ano: “Any Shape You Take” da jovem norte-americana Indigo de Souza.  (...) é brutal, honesto e belo. É sombrio por natureza e, apesar de nascer das cinzas, cria raízes profundas que nos prendem a ele. A voz de Souza é hipnotizante e a sua entrega surreal (...). O instrumental acompanha tudo isto de forma excecional e lembra, por vezes, as guitarras e os baixos lo-fi dos Guided By Voices ou dos Car Seat Headrest." - Catarina Fernandes 

"Com apenas 18 anos, Olivia conseguiu ecoar junto de várias gerações, estendendo a sua raiva, solidão e juventude a quem a estivesse a ouvir, de um modo tão sublime que me pôs a chorar, mesmo não se tratando da minha dor." -Patrícia Moreira

"Ao longo deste ano, em que vivi cinco meses fora de Portugal, dei por mim a procurar precisamente ouvir mais música cantada em português: matar saudades de artistas que se perderam nas minhas playlists de 2017, procurar conhecer mais bandas emergentes, insistir na audição de música portuguesa que não gostava particularmente no passado, esperando que o tempo lhe tivesse atribuído um novo sentido. " - Sara Cal [ler mais]

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Catarina Fernandes, Patrícia Moreira e Sara Cal

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6 de agosto de 2021

A música nas ruas da amargura, o egoísmo e Toby Corton

Mas qual é a banda sonora que se procura para um desabamento? O que é que nos interessa: uma letra que nos compreenda e que reflita a nossa dor no mundo ou uma harmonia que nos hipnotize de tanto que se comprime nas suas notas ou que isole todos os pensamentos exteriores? [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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15 de março de 2024

Cinco fragmentos para a Música Moderna Portuguesa (MMP)

Zé Pedro elogia João Peste por “ter fundado a Ama Romanta e contratado todas essas bandas novas que se calhar não teriam possibilidade de ser editadas.” E o que lhe responde João Peste (enfim, não particularmente a Zé Pedro, mas ao mundo), em “Groovy Noise Dada Rock”, de 1989? “I want to be «Be Bop a Lula» / I want to be so cool / I want to be so cool / I want your love / I want your sex / I want your money money money money money money ma”.[ler mais]

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Francisco Fernandes

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6 de outubro de 2023

Como escrevo as minhas canções - Courtney Barnett ao vivo no Electric Lady Studios

Não basta não ter medo – apesar de esse ser o principal requisito – é preciso ter a noção (cobarde) de que talvez a nossa coragem não nos chegue até ao fim, que se dissolva perante a extensão do que se pretende dizer. Há um espírito à solta entre o verbo “dizer” e o objecto preso em “do que”. É preciso confiar nas estruturas, a poesia à cabeça. [ler mais]

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Francisco Fernandes

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21 de julho de 2023

Emo Nite - A festa que despertou uma subcultura musical adormecida

Não há dúvida de que o fenómeno Emo Nite veio despontar um ressurgimento da subcultura e da música emo. Entre novos artistas a surgirem e a darem cartas, como é o caso de Yungblud e Willow Smith, outros a virem de diferentes géneros musicais e a encontrarem uma nova identidade musical, como aconteceu com Machine Gun Kelly e Mod Sun, ou aqueles que nunca desapareceram do radar e que estão maiores do que nunca, como os Bring Me The Horizon, podemos afirmar com toda a certeza que a subcultura emo está mais viva do que nunca.[ler mais]

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Rodrigo Oom Baptista

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12 de maio de 2023

Moderada e melodiosamente: sobre o tempo e a música

Quando ouvimos música, é como se estivéssemos a dar voz ao tempo: durante determinados segundos ou minutos, escolhemos passá-los a escutar... [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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17 de março de 2023

Musicoterapia neurológica à espera nas trincheiras

Talvez haja pacientes que possam ser intervencionados com técnicas menos invasivas e que, em realidade, acompanham o ser humano desde tempos imemoráveis. Perdão, talvez não; foi já demonstrado. [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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19 de agosto de 2022

Bons sons, poesia e bifanas no Bons Sons

Bem-haja ao Bons Sons. Bem-haja pela receção, pela aceitação, pelos teus habitantes. Bem-haja pela comida deliciosa a preços acessíveis. Bem-haja pelas ruas e ruelas surpreendentes. Bem-haja pela poesia espalhada pelos recantos da aldeia e Bem-haja pela música no ar. Bem-haja Cem Soldos. [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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1 de abril de 2022

De Black Sabbath a Billie Eilish: jornadas de um metaleiro pelo mundo da pop

Se, nuns casos, o que mais me cativa é a arte de bem escrever canções e/ou letras, noutros será a simplicidade aparente dos arranjos, a produção detalhada dos álbuns ou o modo como o conteúdo sónico (a música), o textual (as letras) e o visual (as capas dos álbuns e os videoclips) espelham os gostos e preferências, os hábitos e os estilos de vida, a estética, os problemas e as preocupações que marcam toda uma geração na qual, para o bem ou para o mal, me incluo. [ler mais]

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Guilherme Santos

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12 de novembro de 2021

Estrangeirismos e a partilha musical fora das terras de El-Rei

(...) fazem-me ver que não, não compreendo a música. Mas isso não significa que não a possa ouvir, ir aprofundando a minha análise musical (ou inclusive de léxico), ou até eventualmente gostar… ou significa? [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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11 de junho de 2021

Crises morais e existenciais de uma ouvinte

Até que ponto um artista é somente um artista?

Até que ponto é possível separar a identidade de um ser humano da sua obra, da sua produção? Das suas ações e comportamentos? [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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15 de julho de 2022

You Can’t Win, Charlie Brown em entrevista: “A nossa identidade manteve-se, independentemente da língua com a qual estamos a fazer música”

No passado dia 1 de junho, voltei a ser uma criança e tive a oportunidade de conhecer e conversar com os YCWCB no estúdio HAUS, em Santa Apolónia, junto ao rio Tejo, onde a banda ensaia. Na pequena sala onde a magia acontece e o ânimo reina, a banda preparava e montava o material para o ensaio da noite. Sentei-me no meio, rodeada de microfones e com pedaleiras aos pés, e falámos sobre Âmbar, a entrada de Pedro Branco na banda, a importância da língua na música e na identidade musical de uma banda, recordámos o passado e, mais importante ainda, pensou-se o futuro. [ler mais]

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Catarina Fernandes

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30 de abril de 2021

Entrevista aos Quase Nicolau... pelos olhos do Ruído-Mudo

No início de abril, o Ruído-Mudo realizou a sua primeira entrevista, com a companhia de uma recente banda portuguesa, composta por seis personalidades distintas que se cruzam numa unidade. Cinco rapazes e uma rapariga formam os Quase Nicolau... [ler mais]

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Sara Maia

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13 de agosto de 2021

Os Vertigem: a banda portuguesa que "quer sair do quadrado"

Deparei-me com Os Vertigem por acaso, algures no início deste ano. Senti-me, desde logo, seduzida pelas melodias enigmáticas do piano, pelas palavras reflexivas de Ana Lua, pelos arranjos visivelmente trabalhados. Era caso para celebrar as pequenas aleatoriedades da vida: Os Vertigem trazem-nos algo de muito especial e que deve ser partilhado. [ler mais]

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Sara Cal

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16 de julho de 2021

Uma conversa com Martim Sousa Tavares

No entanto, Martim não é somente maestro. É um divulgador e um pensador, que procura dar à sua paixão, a música, um valor vivo na sociedade, tentando transmitir, através dos seus múltiplos trabalhos, a força que pode ter esta arte na nossa vida, transformando-a em algo melhor e mais justo... [ler mais]

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Sara Maia

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12  de abril de 2024

Heaven :x: Hell, Sum 41 e a arte de sair de cena no topo da carreira

Com a ideia a circular na sua mente de forma intermitente, Deryck sentia que se o fim dos Sum 41 fosse mesmo para a frente, este tinha de ser acompanhado de um álbum decisivo que representasse toda a carreira da banda e ilustrasse as suas diferentes fases sonoras. [ler mais]

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Rodrigo Oom Baptista

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3 de março de 2023

A cena metal tuga em 2023: alguns destaques pessoais…

Gostaria de começar o presente artigo com uma simples observação que será, para alguns, demasiado óbvia e, para outros, demasiado surpreendente, ou até mesmo, hiperbolizando um pouco, controversa: há mais bandas de metal ativas hoje em Portugal para além dos Moonspell. Sim, eu sei, que loucura, até custa a acreditar. Mas calma, ouçam o que tenho para dizer… [ler mais]

gui

Guilherme Santos

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2 de setembro de 2022

Jason Richardson: entre jogos, filmes, orquestras e prog metal instrumental

Para quem gosta dos clássicos álbuns centrados na guitarra elétrica (...), estes dois de Richardson apresentam-se como uma lufada de ar fresco, por combinarem características de heavy-metal mais pesado (como metalcore) com as referidas técnicas de produção e orquestração. Nesse sentido, ganha pela sua riqueza tímbrica e parece entreter excecionalmente o ouvinte que não esteja à espera do tradicional modelo de “canção”. [ler mais]

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Guilherme Santos

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28 de maio de 2021

Ronnie Radke e a reinvenção sinfónica dos Falling In Reverse

Numa época em que se produz uma elevada quantidade de “música descartável” (SOBRAL, 2017) e muitas das vezes sem conteúdo, Radke surge aqui como uma lufada de ar fresco ao conseguir despertar nos ouvintes um conjunto de emoções através de duas obras sublimes que se enquadram perfeitamente nos cânones da estética musical  do metal sinfónico... [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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1 de dezembro de 2023

“Pain Remains”: uma viagem pelo universo do blackened deathcore sinfónico dos Lorna Shore

Lorna Shore e o seu frontman Will Ramos apresentam-se como a banda que, a meu ver, mais carrega o estandarte da nova geração do deathcore internacional, porventura seguidos apenas pelos Slaughter to Prevail. (...) Lorna trata-se então de uma banda com um futuro incrivelmente promissor pelo que, do meu lado, cá estarei para acompanhar a sua jornada durante os anos vindouros, curioso para ver que fronteiras composicionais, musicais e no que toca à produção e aos arranjos ultrapassarão a seguir." [ler mais]

gui

Guilherme Santos

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16 de dezembro de 2022

Parkway Drive: de Byron Bay para o mundo

Numa altura em que os aussies Parkway Drive se preparam para assinalar o seu vigésimo aniversário, apresento-vos aqui, em jeito de retrospetiva, o percurso singular de um grupo de surfistas australianos que, sem grandes ajudas por parte da indústria musical, desbravou caminho desde as praias de Byron Bay até aos maiores palcos do heavy metal internacional. Eis a história da maior banda australiana de que nunca ouviste falar. [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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24 de junho de 2022

Metal Progressivo: virtuosismo, exibicionismo, ou o pináculo da musicalidade

Quero com isto dizer que, em pleno 2022, com uma quantidade inimaginável de música já feita e refeita, a única hipótese de originalidade que temos, parece-me, surge do modo como combinamos estilos, géneros e linguagens, de modo a criarmos algo realmente nosso (e, com sorte, único). Tendo dito isto, parece-me sensata a observação de que nenhum outro estilo ou género musical (...) permite e incentiva o nível de experimentação requerido para que tal aconteça como o metal progressivo. [ler mais]

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Guilherme Santos

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7 de maio de 2021

Zé, o puto feio dos EUA

De facto, a combinação sonora que me apanhou desprevenido (e que tão rapidamente impôs a sua presença no meu mundo musical) trouxe consigo não apenas Nirvana, mas todo um conjunto perfeitamente equilibrado de influências, estilos e géneros musicais que os membros de Ugly Kid Joe tão brilhantemente uniram num só... [ler mais]

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Guilherme Santos

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2 de junho de 2023

“We Love You”: progressismos e experimentalismos no seu melhor feat. Avenged Sevenfold

"'We Love You' é um tema arrojado, uma jogada incerta, imprevisível e muito corajosa. Em 2023, (…) lançar uma faixa progressiva e altamente experimental de 6’13’’ que muda radicalmente a cada trinta segundos quando a banda em questão não se encontra já nesse nicho (…) pode quase levá-la ao esquecimento. Mas tanto os fãs como os críticos, surpreendentemente, parecem estar a ter uma reação muito positiva a este fenómeno." [ler mais]

gui

Guilherme Santos

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9 de dezembro de 2022

Jinjer e Micro (2019): a arte de não julgar um livro pela capa

O álbum é pequenino, tem apenas quatro singles, mas destaca-se em muitos aspetos e deixa-nos a querer muito mais. Felizmente, temos a discografia toda dos Jinjer – e tournées europeias e/ou mundiais muito regulares – para nos saciar o apetite… e de que maneira! [ler mais]

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Guilherme Santos

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3 de dezembro de 2021

“Metropolis, Pt. 2: Scenes from a Memory”: ópera dos tempos modernos em jeito de prog metal

“Metropolis, Pt. 2: Scenes from a Memory” (...) é um álbum consistente, um álbum no verdadeiro sentido do termo, na medida em que se assemelha a um organismo uno e vivo (...). Neste caso, tal verifica-se por intermédio de duas principais vias: das letras, que contam uma surreal e intrigante história que passarei a contar, e da música, que foi composta, intitulada e interpretada como, depois disso, analisaremos.... [ler mais]

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Guilherme Santos

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16 de fevereiro de 2024

Sour Girl Summer: Frente a frente de “HISS” e “Big Foot”.

O single “HISS” foi a gota de água na disputa, sobretudo para Nicki Minaj, que após ouvir a canção lançou-se numa tirada contra Megan nas redes sociais, incluindo também o lançamento de uma canção endereçada para esta, “Big Foot.” Mas o que contém “HISS” que tenha perturbado tanto a denominada “Rainha do Rap”? [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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19 de janeiro de 2024

O Curioso Caso do Álbum Cinzento de Danger Mouse

A prática de mash ups, que consiste na sobreposição de duas obras musicais distintas, foi a grande inspiração para o trabalho inovador que Danger Mouse tinha em mente. (...) Inspirado por esta prática, que começava a disseminar-se e a enraizar-se na cultura hip hop, e pela vontade de elevar a sua experimentação, Danger Mouse teve a ideia de criar o The Grey Album, um projeto que consistiu na criação de um mash up das linhas vocais do The Black Album (2003) de Jay-Z com beats criados a partir de samples das músicas do The White Album dos The Beatles (1968). [ler mais]

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Rodrigo Oom Baptista

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10 de setembro de 2021

Circles e 3 anos sem Mac Miller

Mac Miller morreu no dia 7 de setembro de 2018, com 26 anos, devido a uma overdose acidental. Dois anos mais tarde, “Circles” foi lançado e este álbum foi, para mim, uma verdadeira surpresa. É um diamante no mundo da música pop, não há nada que a ele se assemelhe. Mac Miller criou algo que não é categorizável, aproximável ou comparável. Criou algo único... [ler mais]

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Sara Cal

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26 de janeiro de 2024

Carrie and Lowell – tristezas, raivas, niilismos, aceitação, joie de vivre

Dizer que Carrie and Lowell (...) se trata de um álbum “triste” é não menos que um ridículo eufemismo. É melancolia em forma musical, um “heartbreak” de 43 minutos e 43 segundos, uma coleção de canções produzidas de forma igualmente exímia e elegante, um verdadeiro curso rápido na arte de escrever canções e de como apresentá-las a uma audiência que se identificará imensamente com elas. [ler mais]

gui

Guilherme Santos

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16 de abril de 2021

Tempo de Dom La Nena

“Tempo” é um álbum com momentos musicais de uma beleza fora do comum e é um disco que vem consolidar o percurso de Dom La Nena no mundo da música. O seu terceiro álbum tem um caráter reflexivo e problematiza questões que têm na sua origem o passar do tempo e que são apresentadas, no entanto, de uma maneira delicada e até subtil... [ler mais]

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Sara Cal

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1 de julho de 2022

Batsaykhan e o vórtex da Favela Discos

Até agora, música instrumental não era uma categoria comum para eu ouvir no dia a dia. No entanto, ao descobrir este disco, descobri também que o meu gosto tem vindo a mudar, e assim vi as portas para o mundo mágico que é a Favela a abrirem-se... [ler mais]

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Afonso Mateus

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23 de julho de 2021

Desistir ou tentar? Faye Webster e Weyes Blood dir-te-ão

Ambos os discos merecem ser devorados de ponta a ponta, não só pela intensidade lírica e pela sua beleza, mas também pelo talento palpável de Faye Webster e Weyes Blood, duas das mais bonitas vozes femininas contemporâneas que já ouvi. Isaac Wood (...) resume o contraste paradoxal entre desistir/tentar perfeitamente, quando canta: “And at one moment, I never felt more like I wanted to die in my life / And in the next moment, I never felt more like I needed to try in my life”... [ler mais]

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Catarina Fernandes

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7 de outubro de 2022

Saturday Night in San Francisco: a noite que o tempo esqueceu 

Todos os discos emblemáticos têm uma história por detrás que os torna ainda mais especiais. Saturday Night in San Francisco não é exceção. A sua envoltura num esquecimento de quarenta anos bem como o encobrimento por parte do seu “irmão mais velho” Friday Night In San Francisco fizeram com que este registo se tornasse ainda mais icónico. Para todos os amantes do virtuosismo e da guitarra acústica, este é, sem dúvida, um momento de celebração... [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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24 de maio de 2024

LUTA LIVRE e a reinvenção da música de intervenção

De forma mais ou menos intencional, em LUTA LIVRE, Luís Varatojo propõe-se a reinventar a música de intervenção. As suas palavras semeiam um sentimento de coletivo, de identificação, e dão voz a várias gerações de portugueses e portuguesas, assim como às injustiças e dificuldades que vivem. Para fãs de música de intervenção, é simplesmente imperdível! [ler mais]

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Sara Cal

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9 de fevereiro de 2024

Arrepiada com Julia Mestre

Júlia Mestre tem algo de fantástico, tem uma aura misteriosa, como diria uma criança, parece uma fada: a sua voz (…) é docemente mágica e as suas palavras ternas surtem uma energia íntima.
Arrepiada fala de amor, paixão, solidão, maternidade e morte. É um álbum que colhe os momentos mais apaixonados da vida e também os mais ternos. É um disco imperdível
 [ler mais]

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Sara Cal

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17 de novembro de 2023

A altura certa e o recomeço de Luís Catorze

Até agora, Luís Catorze mostrou coragem, versatilidade e muita promessa. Cuidado com ele, parece mesmo ter a altura certa para crescer.[ler mais]

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Catarina Fernandes

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11 de agosto de 2023

A trágica jornada da Docemania

Contudo, as Doce são as Doce, e qualquer comparação a outro grupo estrangeiro não lhes faz justiça, especialmente tendo em conta que tiveram sucesso em Portugal nos anos 80, uma época extremamente conservadora na qual, inclusivamente, a banda foi muito julgada pelo público, e, principalmente, por críticos musicais que as reduziam ao seu sex appeal (provavelmente por serem um grupo de mulheres, não é?) [ler mais]

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Marta Tavares

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16 de abril de 2023

Ana Lua Caiano e a dança que não queremos adiar

Se senti, numa primeira audição, uma certa estranheza ao ouvir a invulgar proposta musical de Ana Lua Caiano - a fusão de dois estilos tão distintos como a música tradicional portuguesa e música eletrónica -, numa segunda audição já me parecia inegável a beleza dessa estranheza e o espanto inicial deu lugar a uma curiosidade quase hipnótica [ler mais]

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Sara Cal

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10 de janeiro de 2023

O renascer pop-rock de um Coelho Radioactivo

A instrumentação pop-rock trazida pelo novo formato (...) molda as canções com uma sonoridade única, mantendo um núcleo de certa forma cru, mas que agora se encontra envolto em camadas movimentadas recheadas pelos grooves de bateria, linhas de baixo para embalar, teclado quentes e guitarras simples mas dinâmicas. [ler mais]

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Afonso Mateus

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10 de junho de 2022

Lisboa, Fado, Progressismo e Música Portuguesa

Amália veio mostrar como a cultura nacional e a língua portuguesa, na verdade, não são somente “nossas”, são de todos os que nela se quiserem integrar venham de onde vierem, não são dois círculos fechados e sem aberturas, que refletem apenas o preto e o branco. [ler mais]

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Jorge Tabuada

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8 de abril de 2022

B Fachada, Chico da Tina e as peculiaridades do público português

Como pequena observação aos padrões que encontrei nos dois concertos reparei no elevado número de alternas com as sobrancelhas pintadas e em como os dois começaram extremamente mal (somente na primeira canção) [ler mais]

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Dionys Campos

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9 de abril de 2021

Cuca Vida: O complexo sabor da vida trazida pelo confinamento

Contrariamente ao que possa ser pressuposto pela menção de um reflexo da união em Cuca Vida, o que chega até nós é na verdade uma composição musical com um sentido de personalidade – ou, melhor dizendo, personalidades – bastante reforçado em cada um dos temas... [ler mais]

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Francisco Sanona

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5 de abril de 2024

As CRIATURAS de Rita Onofre

O seu primeiro álbum longa duração “hipersensível” chegaria no início de 2023, não sem antes nos deliciar com dois singles “Perdoei”, talvez a canção mais alegre do álbum, e “Rancor”, mostra como trazer sensibilidade a um sentimento agressivo. 10 canções hipersensíveis, honestas, autobiográficas, puras, cruas e mais pop acústicas cantadas à guitarra. [ler mais]

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Jorge Tabuada

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29 de dezembro de 2023

O que um não apreciador de rock acha disto

King John prosseguiu a noite com palavras e canções de desabafo sobre um rapaz da ilha habituado à constante do mar, da floresta, da natureza de acesso fácil a viver numa cidade tão cosmopolita como Lisboa, onde a banda sonora são os carros ao invés do inconfundível som dos cagarros. [ler mais]

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Marta Tavares

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22 de setembro de 2023

O espírito indie de Capital da Bulgária

Capital da Bulgária destaca-se como uma revelação, uma nova artista independente, capaz de conciliar a música cantada em português com a música contemporânea, através de sintetizadores, letras irónicas e melancólicas, uma guitarra e beats modernos, e com uma sonoridade que às vezes faz lembrar Catarina Branco. [ler mais]

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Jorge Tabuada

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28 de julho de 2023

O Mundo Fantástico de João Borsch

É Só Harakiri, Baby é um disco pop onde há um pouco de (quase) tudo. Há músicas com uma instrumentação profusa e pujante, outras verdadeiramente minimalistas. Há músicas que são puros bangers da música eletrónica e faixas numa onda mais experimental. É um álbum de excessos sobre excessos. É arrebatador, irónico, intenso. [ler mais]

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Sara Cal

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28 de abril de 2023

Vamos ao Baile de Máscaras?

SIM SIM SIM, primeiro e único álbum da banda (...), com direção artística e produção musical dos próprios Bala Desejo, e coprodução de (DE) Ana Frango Elétrico. O álbum surgiu como um desejo de renascença, de festejar e de voltar ao desejado Carnaval, negado aos músicos (e ao mundo), durante a pandemia. O quarteto procurava trazer consolo para si mesmos, e para o mundo, ao fabricar o som que necessitavam de ouvir quando acabasse a pandemia, nascendo assim o conceito base de Bala Desejo: o “Recarnaval”[ler mais]

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Marta Tavares

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30 de dezembro de 2022

Ano Novo, Vida Nova

Vida Nova é uma “declaração de intenções”: se alguém tinha dúvidas, Manel Cruz mostra que está, talvez mais do que nunca, presente no panorama da música alternativa em Portugal e que nele ocupa um lugar muito especial. [ler mais]

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Sara Cal

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27 de maio de 2022

Salvador Sobral e os seus batimentos

(…) bpm reflete um Salvador Sobral mais disposto a mostrar-se, a despejar-se nas próprias canções. Sentimos a voz do autor e não apenas a do cantor (…). Este terceiro álbum é, assim, a demonstração clara de que é capaz de cantar não só os outros, mas também ele próprio. [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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25 de fevereiro de 2022

Humanos

Seja dada a palavra a “Maria Albertina”: uma bateria que arredondamos como sixteen beat, um arpejador, palmas, um woo! – este é o estado do indie na nação e, tal como nela, em todas as outras. É agora que rodam o espelho contra nós, que o clarão nos assombra: “Maria Albertina/deixa que eu te diga…”. Só o passar dos anos nos pode ter parado de entrar em histeria colectiva ao ouvir esta frase. [ler mais]

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Francisco Fernandes

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23 de fevereiro de 2024

O CONFORTO DE PEGA MONSTRO

Acredito que para muitos que não conheçam o álbum ou a banda este texto não seja convincente suficiente, porque a verdade é que o que o torna tão especial são os laços que formamos após cada audição. Mas há uma dimensão inegável: o carinho que tantos associam ao disco, e o seu impacto no DIY português.[ler mais]

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Afonso  Mateus

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26 de novembro de 2023

ORCA, a cantautora que exalta o amor como forma de resistência

Aos 30 anos lança o seu primeiro álbum a solo Paisagem Trânsito com 13 faixas, depois dos primeiros singles “Ainda Queremos ser Pessoas” e “Gorgulho”. Sabe que atualmente "há muita pressão para se fazer tudo cedo”, mas defende que as coisas levam o seu tempo.[ler mais]

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Jorge Tabuada

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18 de agosto de 2023

Bates Forte Cá Dentro: uma adolescência DIY

Bates Forte Cá Dentro é um conjunto de canções a ser estimadas, um tesouro para quem tiver a sorte de as encontrar nestes dias (...). É um retrato de tudo o que se quer da cena independente e DIY – são miúdos a criar música de forma caseira, a apostar numa abordagem crua e direta e, acima de tudo, a divertir-se. [ler mais]

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Afonso Mateus

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14 de julho de 2023

Na Idade de Prata da Música de Intervenção

Não vos roubaria o vosso tempo assim a descrevendo se não achasse que esta música é um tesouro imaterial da nação. Material até, se a ouvirem num concerto; e ela tem sido tocada. Material até, se a cantarem por aí: ou não seremos nós sujeitos capazes de levar o espectáculo à cena? [ler mais]

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Francisco Fernandes

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31 de março de 2023

O Imperdível Regresso dos Glockenwise

Gótico Português oferece-nos um olhar perspicaz sobre regiões que, de certa forma, foram deixadas à margem. Em particular, (...) os Glockenwise revisitam o lugar onde cresceram e do qual outrora quiseram “fugir”... [ler mais]

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Sara Cal

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8 de julho de 2022

Descobertas de Junho

Algumas músicas parecem exigir um tempo indefinido até que a novidade se esgote. E eu gosto de ouvi-las, reouvi-las, decorá-las, de conhecer as suas pequenas subtilezas. [ler mais]

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Sara Cal

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6 de maio de 2022

Uma Aventura no Universo dos Flamingos

Um excelente começo para os Flamingos, este lançamento ajuda-nos a perceber o rumo da banda: uma leveza instrumental, com uma base de drum machine, guitarras, baixo e sintetizadores simples, cuja beleza se encontra, do meu ponto de vista, em todos os pequenos detalhes que não só se escondem nestas partes como também as rodeiam, sejam eles outras percussões, breves melodias ou sonoridades que constroem o ambiente pop de Flamingos[ler mais]

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Afonso Mateus

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24 de setembro de 2021

Marina Sena

“De Primeira” é, no fundo, um espelho de Marina Sena e da segurança que tem em tudo o que faz. Representa o pop no seu melhor, é feito para atingir pessoas de todo o tipo, num misto de referências e influências, e, sobretudo, feito para entreter e divertir. O álbum é extremamente inovador com as diferentes sonoridades que utiliza e refrescante na sensação que provoca nos seus ouvintes, incitando-os a ser confiantes e ousados... [ler mais]

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Marta Tavares

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30 de setembro de 2022

Do quarto ao hotel e do hotel para o quarto – Leonard Cohen em Death of a Ladies’ Man

Estou sempre atrasada. Não aprendi a andar de bicicleta nem a nadar na minha infância (deixei-o para a adolescência), demorei tempo indeterminado a aprender a dar o nó do sapato quando era garota e ainda sou a pessoa que ri prazerosamente quando todos na sala já pararam de o fazer. Não admira que aconteça o mesmo com a música: mesmo conhecida e reconhecida de forma consensual, e consciente de que apreciá-la seria tão expectável como o sol nascer pela manhã, demorei-me, despreocupada, a ver a magia na música de Leonard Cohen. [ler mais]

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Catarina Fernandes

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4 de março de 2022

89 anos de vida de Nina Simone

Para Nina, “a liberdade é não ter medo”. Hoje, relembramo-la por isso mesmo. Por ser branca, nunca senti discriminação racial. Mas por ser mulher sei que ainda existem muitos desafios e muita luta para uma verdadeira igualdade de géneros. Mas são pessoas como Nina Simone que nos dão a esperança de construir um mundo melhor. Hoje, posso vestir o que me apetecer, posso ir à universidade, posso usar métodos contraceptivos. Posso expressar as minhas ideias. Hoje, tenho menos medo de viver, e, portanto, mais liberdade. Obrigada, Nina. [ler mais]

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Sara Maia

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5 de março de 2021

Por Este Rio Acima

Não é por acaso que, em 2009, a revista Blitz coloca o álbum “Por Este Rio Acima” (1982), de Fausto Bordalo Dias, na quarta posição da lista de melhores álbuns portugueses dos anos 80... [ler mais]

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Guilherme Santos

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29 de julho de 2022

A encenação sonora d’As Cantigas do Maio, por José Mário Branco

Percecionamos o álbum como uma unidade, tal como um filme ou uma peça de teatro. Com momentos contrastantes, o álbum segue uma determinada narrativa sonora que, no seu conjunto, “é” as Cantigas do Maio. E devemos isto a José Mário Branco. O modo como o artista perceciona a criação artística influenciou a geração já nascida em liberdade, mas que, todos os dias, tem de lutar por ela. [ler mais]

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Sara Maia

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18 de fevereiro de 2022

Recomeçar - Tim Bernardes

Para os que sofrem de amor, os que são perseguidos pela saudade ou até para os hiperbólicos sensíveis, ‘‘Recomeçar’’ de Tim Bernardes é o prato ideal... [ler mais]

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Dionys Campos

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11 de março de 2022

We Shall Overcome

Hoje , perante a Guerra que a Ucrânia trava com Putin, parece mais pertinente que nunca relembrar esta canção. Relembrar que a História se repete, e observar a sua repetição, mas não de forma passiva. Torná-la ativa através do que Joan canta, perpetuando os nossos sentimentos, a nossa esperança e as nossas inquietações: relembrar que a todos esta guerra nos diz respeito, que não teremos medo de lutar pela liberdade do povo ucraniano. Relembrar que, acima de tudo, temos esperança na Humanidade e lutaremos por ela. [ler mais]

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Sara Maia

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12 de março de 2021

A Garota que canta o Hoje

Pela sua voz, de forma poética e genuína, viajamos pelo amor, pelo sofrimento, mas também por uma música de intervenção do nosso tempo: são cantados problemas sociais, políticos... [ler mais]

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Sara Maia

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19 de abril de 2024

‘m’ de Música, ‘m’ de Medo: uma reflexão…

O papel da música no cinema de terror parece tratar-se já de um tema amplamente estudado em pleno século XXI. Realizadores seminais do género (...) perceberam a importância que o som – musical ou não – pode ter no sentido de salientar o significado ou o conteúdo emocional da imagem que estamos a ver e da situação em que, idealmente, enquanto espetadores, estaremos a ser imersos. [ler mais]

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Guilherme Santos

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21 de abril de 2023

Almost Famous: Uma reflexão sobre a natureza humana do filme

Almost Famous é uma autêntica carta de amor à música e aos anos dourados do rock, ao invocar uma época onde o talento e a singularidade artística se tocavam de uma forma quase divina. Para nós, jornalistas musicais, é sem dúvida uma fonte de alento ao demonstrar aos outsiders que existe muito mais além desta atividade tão desafiante do que aquilo que possa transparecer. Não se trata de tentar ser cool ou dono de uma opinião suprema, trata-se sim de apenas e unicamente expressar o nosso amor incondicional a esta forma de arte tão especial que é a música. [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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14 de outubro de 2022

Música LGBT: Heartstopper – A Banda Sonora

Muitos são os artistas, quer sejam musicais ou visuais que conseguem fazer uso das suas experiências de género e transformá-las em obras de arte fora da caixa que fazem com que as pessoas pertencentes a várias minorias sintam que não estão sozinhas e têm alguém que as compreende. É muito importante que comunidades marginalizadas tenham cada vez mais espaço de intervenção na praça pública. [ler mais]

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Jorge Tabuada

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10 de dezembro de 2021

The Beatles of Comedy: um texto sobre música e humor

Ao longo do filme, em que na sua aparência nada faz sentido, existe uma clarividência das mensagens, não só a partir de toda a criatividade artística, mas sobretudo, através da correlação com a música... [ler mais]

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Miguel Alves

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9 de julho de 2021

Uma estrela musical que nunca o foi: À procura de Sugar Man

Aquilo que parecia uma busca por um homem do qual nada se sabia acaba por nos revelar um artista incomparável. Acabamos de ver o documentário e encontramos um homem que transformava a miséria com a qual convivia em canções. Uma estrela musical que nunca o foi. Um artista que cresce num ambiente de opressão, mas que hoje é cantado e admirado em liberdade, tendo o reconhecimento que merece... [ler mais]

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Sara Maia

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15 de setembrode 2023

Genghis Blues: a aventura de Paul Pena

Aos leitores do Ruído Mudo e aos fãs do canto Throat-singing, existe uma pérola sobre a música de Tuva e sobre esta técnica vocal: Genghis Blues (1999), título que se refere a Paul Pena, é um documentário muito rico em emoções e que retrata a vida do músico e a sua experiência em Tuva. [ler mais]

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Miguel Alves

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28 de outubro de 2022

“Stop Making Sense” ou a exploração da sinestesia artística

Durante o espetáculo que ocorreu num belo pôr do sol, ninguém conseguiu sair indiferente daquele concerto, talvez o meu senso de percepção não fosse dos melhores devido ao ambiente psicotrópico que me absorvia por osmose (ou não). David Byrne entra no palco ao som da hipnotizante “Once in a Lifetime” do dos próprios Talking Heads” [ler mais]

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Dionys Campos

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26 de agosto de 2022

The Beatles of Comedy II: Entre o bruto e o caricato

De facto, a mensagem de Flying Circus é clara e foi a partir desta base criativa que o grupo se lançou para outros projetos. O uso da linguagem, ou da sua desconstrução, sugerem outras formas de pensar sobre as convenções e a música é usada com este pretexto. [ler mais]

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Miguel Alves

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8 de outubro de 2021

Eu estou à vossa disposição, como estarei sempre

Após a visualização deste documentário, parece que o conhecemos um bocadinho melhor, que compreendemos mais a fundo a génese do seu processo criativo e o seu consequente envolvimento político. E, por isso, agradeço. Agradeço a todos os que estiveram envolvidos na produção e realização deste documentário, permitindo que esta figura tão importante viva ainda mais dentro de nós. Porque sem memória, não há futuro. [ler mais]

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Sara Maia

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4 de agosto de 2023

A magia musical da Barbie

Mais de 10 anos depois de ser uma (mini)cinéfila devota às produções da Barbie, encontrei-me novamente nos meandros do público que entoa a banda sonora durante o filme. Que não consegue desassociar a Barbie da sua magia musical. [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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21 de outubro de 2022

Cymande: o cult classic que não vais querer perder

Suave, doce, diferente, versátil: são todos descritores mais que apropriados para a sonoridade desta banda, que nos oferece no mesmo álbum uma mistura que vai desde canções populares rastafári até canções de 10 minutos com incríveis solos jazzísticos de flauta transversal: Cymande parece ter algo que agrada a cada gosto individual, juntando tudo num apetecível pacote de música inovadora e tranquila, perfeita para manter um bom humor. [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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3 de junho de 2022

Breves considerações sobre bandas sonoras, Tenet e Inception

Essa continua a ser a beleza e apelo das bandas sonoras: uma beleza que passa despercebida, mas que é indispensável ao bem-estar e deslumbre do espectador, o algo que permite a transformação em extraordinário. [ler mais]

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Mariana Rodrigues

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20 de agosto de 2021

"Goodbye": catarse de um ano Inside

“Goodbye” é uma canção de despojamento, com uma linha vocal bastante bela e simples e acompanhamento básico ao piano, e Bo opta por uma despedida verdadeiramente chorosa: com o final de Inside fecha-se um capítulo na sua carreira... [ler mais]

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Patrícia Moreira

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13 de maio de 2022

Cinco estações e cinco sentidos: música com crianças

(...) a criação e a educação artística têm sido um grande contributo para o desenvolvimento educacional, não só para as crianças, mas também para nós (os adultos), que nos esquecemos de estar dispostos a compreender o que nos rodeia de forma mais simples... [ler mais]

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Miguel Alves

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5 de novembro de 2021

“Ode Marítima”: breves notas sobre um espetáculo

(…) não se trata de uma leitura convencional de um poema e também não é um concerto convencional. Procurando dar um “novo sentido ao imaginário dos espetadores”, esta peça conjuga a poesia de Álvaro de Campos e a música de Danças Ocultas de forma exímia e muito orgânica. [ler mais]

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Sara Cal

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14 de maio de 2021

O papel da música em “Sonny’s Blues” de James Baldwin

Se, na tradição literária da Grécia Antiga, personagens como Palas Atena orientam, através da sua sabedoria, o caminho dos seus heróis para que estes ultrapassem os seus obstáculos, em contos modernos como “Sonny’s Blues” podemos ver como a música tem a capacidade de iluminar o nosso caminho e de nos libertar. A leitura do conto completo é obrigatória para qualquer melómano que se queira deliciar pela genial narrativa de Baldwin... [ler mais]

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Catarina Fernandes

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18 de junho de 2021

O que há entre nós e as palavras?

É um álbum para ouvir do início ao fim, nas horas que vagam num final de tarde. É um álbum que requer a nossa maior atenção. Não é música de fundo, não são poemas que se ouvem distraidamente: é uma obra absorvente que nos faz sentir pequenos perante a imensidão de tanta beleza, de tanta criatividade, e que nos relembra das coisas que valem a pena na vida... [ler mais]

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Sara Cal

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21 de maio de 2021

Do not go gentle

Pontuada por momentos quase de êxtase, que suspendem instantaneamente a narrativa melódica e rítmica, forças motrizes de um andamento imparável que demarca toda a peça (não tratasse esta a inevitabilidade do fim de cada dia), o interlocutor repete incessantemente um apelo à vida, arrebatando quaisquer argumentos que a ele se possam opor... [ler mais]

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Thomas Childs

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22 de outubro de 2021

Satyagraha: Gandhi e a busca pela Verdade ao som de Philip Glass

À semelhança de Gandhi, que abdicou de todos os seus bens materiais e da sua vida enquanto advogado e cidadão indiano sujeito à lei do mercantilista e opressor império britânico, contra a qual lutou pacífica, porém ativamente, durante muitos anos, também Philip Glass parece ter-se despido de tudo quanto, na música da tradição escrita ocidental, parece dar “interesse” à música... [ler mais]

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Guilherme Santos

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31 de maio de 2024

God save the most judgmental creeps: a relação parassocial na carreira de T. Swift

Esta grande reverência dos seus fãs, estando aqui a referir-me a mais do que um fã casual ou “stan”, torna-se rapidamente numa espada de dois gumes. Se por um lado a lealdade e defesa extrema desta personalidade pode reverter a seu favor, por exemplo, em termos de marketing e vendas, a relação parassocial que muitas pessoas estabelecem com Taylor acaba por se tornar numa arma apontada à cantora quando ela age de um modo que não é compatível com a sua imagem pública.  [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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11 de novembro de 2022

​​​Imperatrizes no século XXI

Com a perfeita noção do meu atraso imperdoável, desta vez venho contar coisas sobre “os” L’Imperatrice. É com pena que confesso que só recentemente descobri este grupo viciante, ao seguir a recomendação certeira de uns amigos com bom gosto.  [ler mais]

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Marta Tavares 

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16 de setembro de 2022

Uma estrela italiana saída do futuro

(..) Myss Keta abriu-me as portas à mentalidade moderna que eu julgara, erroneamente, ser escassa na sociedade italiana, essa que aparentava estar grandemente estagnada em valores antiquados. (…) faltava-me ter acesso ao lado desafiador da música italiana, o qual me parece ser encabeçado não só, mas em grande parte, por Myss Keta[ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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25 de março de 2022

As versões de Taylor Swift: o vermelho da emancipação

Encontramos uma autora que não tem medo de se mostrar vulnerável, uma rapariga de 22 anos que canta, de forma catártica, o que está a viver. É esse o ponto forte de Taylor Swift e é aí que se situa a grande fonte de admiração do seu público: a capacidade de construir uma narrativa em torno do próprio crescimento pessoal. [ler mais]

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Maria Beatriz Rodrigues

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30 de julho de 2021

John Mayer – Sob Rock

["Sob Rock"] cumpre, sim, a sua função enquanto álbum experimental, não pelo seu exotismo sonoro, mas pelo seu caráter revivalista e pela audácia com que John Mayer revitalizou sonoridades antiquadas, expondo-as a toda uma nova geração que, apesar de não ter experienciado os anos 80, sente toda uma nostalgia face a esta década... [ler mais]

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Rodrigo Baptista

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22 de dezembro de 2023

My House, My Rules: O Enaltecimento da Cultura Negra por Beyoncé

“My House” é também uma conjunção bem conseguida entre o “flex” da riqueza, estatuto e prestígio da cantora e uma reivindicação de amor próprio como a chave para a revolução da sociedade. Em “My House” o ouvinte ganha em muito ao ouvir esta faixa de um modo mais atento e sobretudo com auscultadores, de forma a desvendar as inúmeras camadas texturais do instrumental e ad libs que contribuem para os temas da canção.  [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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4 de novembro de 2022

O sagrado e o profano em Blonde de Frank Ocean (2016)

The other side of a loop is a loop. Depois do loop, musique concrète, se as palavras não nos servirem então a soma dos sons. Seigfried, ópera de Wagner. Um “fond farewell to a friend”. Primeiro uma guitarra escondida, depois virá um basso continuo (é o passo da floresta). Porquê a referência ao pensamento que se pensa, o deus de Aristóteles? “I’ve been living in an idea / An idea from another man’s mind”. Vamos caçar esta divindade: “eat some shrooms / maybe have a good cry about you”.  [ler mais]

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Francisco Fernandes

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29 de abril de 2022

Crash – a nova faceta pop de Charli XCX

Na sua música e atitude, Charli subscreve a filosofia grega antiga de Heráclito que nos diz que nunca passamos pelo mesmo rio duas vezes: isto porque o rio não é o mesmo e nós também não, evidenciando como tudo está em permanente mudança e nada se mantém igual. É outro álbum imperdível de Charli XCX: vulnerável, contagiante e cheio de adrenalina.  O que rejeitou desde True Romance, abraçou em Crash – e ninguém o esperava. [ler mais]

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Catarina Fernandes

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18 de março de 2022

Adele – 30

30 veio demonstrar uma Adele mais madura, uma diva que preferiu a autenticidade dos seus temas à performance comercial. Este é um álbum que agrada mais a críticos musicais e menos ao público geral, pois apesar de possuir melodias menos cativantes, apresenta qualidade e essência musical superiores. Esta Adele mais madura está disposta a deixar para trás temáticas de antigos relacionamentos falhados abordadas em 21 e 25, expondo agora o momento do seu divórcio e a relação posterior com o seu pequeno filho, Angelo... [ler mais]

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Jorge Tabuada

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4 de junho de 2021

E se o fim do mundo tivesse tanto de humor como de amor? 

“As The World Caves In” parece obter a mistura certa entre amor, tragédia e humor, fazendo-nos refletir sobre se alguma vez nos veremos numa situação como a das personagens da canção... [ler mais]

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Patrícia Moreira

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30 de junho de 2023

“Attention” e o culto da celebridade

Este lançamento é dos seus trabalhos rap mais sólidos dos últimos anos, conjugando a atitude despreocupada da artista com uma batida simplista que lentamente se entranha nos nossos ouvidos. Fazem-se sentir as influências jazz e um flow inspirado por artistas como Eryka Badu, numa abordagem mais nua e crua da declamação da palavra..  [ler mais]

Patrícia

Patrícia Moreira

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9 de setembro de 2022

O VERÃO JÁ FOI, LEVOU-ME O PESADELO

(..) como todos sabemos, não há nada mais importante do que uma boa banda sonora, por isso, neste artigo, apresento os três discos que me têm sido indispensáveis nos últimos meses. [ler mais]

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Afonso Mateus

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7 de abril de 2022

RR

Das cinzas de Motomami nasceu mais uma flor: podia ser uma flor de Sakura, mas talvez seja mais adequado falar de uma flor como uma (Rosa, tanto a nível de jogo linguístico como a nível sentimental. Falo do novo EP de Rosalía, que conta com a participação do músico e companheiro porto-riquenho Rauw Alejandro, RR, lançado no fim de março. RR é um conjunto de apenas três canções, onde é feito um retrato íntimo do que é o amor (...) ou pelo menos uma porta para a sua vida enquanto casal, de uma casa que podia ser o estúdio.(...) Feliz de quem vive numa realidade onde se celebra o amoR com duplo R. [ler mais]

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Catarina Fernandes

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11 de fevereiro de 2022

Jessie Ware em What’s Your Pleasure?

A tão pouco tempo do Dia dos Namorados, pareceu-me obrigatório rever o mais recente lançamento da cantora e compositora inglesa Jessie Ware, What’s Your Pleasure? (....) Agora, vestido o veludo preto, retocado o batom vermelho e postos os sapatos de dança, Jessie Ware celebra o amor no sentido lato: What’s Your Pleasure? pode ser ouvido no carro com a nossa cara-metade ou desfrutado na glória da nossa individualidade... [ler mais]

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Catarina Fernandes

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26 de março de 2021

Grimes - o impulsionar de uma visão singular da Pop

Art Angels é a prova do talento de Grimes como artista e produtora a solo: a energia frenética e hipnotizante do disco sente-se, desde logo, no tema "California", onde somos convidados a entrar no seu castelo, com os batuques da bateria, dos tambores e da simulação de palmas, que parecem anunciar a chegada da artista. [ler mais]

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Catarina Fernandes

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